Tal como já mencionado na introdução, decidimos, à priori, que o assunto da nossa infografia se prenderia com ciência, contudo, era ainda preciso escolher um tema da ampla gama que esta área oferece.
Numa primeira fase pensámos na separação dos cromossomas homólogos. Contudo, abandonámos esta hipótese pelo facto da infografia ser estática. Um processo como este é muito melhor explicado quando existe dinâmica e movimento.
De seguida, o outro tema que surgiu e que agarrámos foi o AVC. No entanto, este era ainda um tema muito amplo e tivemos a necessidade de restringir os dados. Assim, debruçámo-nos unicamente sobre o processo físico que leva ao AVC e sobre o índice de mortalidade de homens e mulheres em Portugal, desde 2004 até 2009.
Depois de decidido o tema, o desafio foi procurar toda a informação disponível e organizá-la. Esta tarefa não foi nada fácil pois por vezes a informação era escassa ou excessiva e começávamos a achar impossível organizar e interligar toda a comunicação. Era nosso desejo colocar os dados de décadas anteriores até ao presente ano, contudo, esta informação não se encontra disponível.
Para uma melhor organização, escrevemos os dados e começámos a dispô-los em gráficos e tabelas. Assim, nós próprias poderíamos lê-los melhor e, logo, trabalhar melhor.
Depois desta organização de dados, partimos para a elaboração da infografia Para tal, utilizámos os programas de desenho vectorial Freehand e Adobe Ilustrater, bem como um Pad que nos auxiliou bastante.
O primeiro plano, muito rudimentar, da nossa infografia foi a alavanca para um projecto maior. Apesar da sua elementaridade, permitiu-nos definir pontos essenciais ao nosso trabalho. Isto é, a partir do plano inicial decidimos que um mapa era uma boa opção, pois como elemento gráfico resulta muito bem e chama a atenção. Introduzimos também um desenho alusivo ao próprio processo físico de AVC que se mostrou essencial numa infografia, acerca desta causa de mortalidade.
Posteriormente, decidimos incluir também um gráfico que ilustra-se o número de óbitos por AVC de 2004 a 2009, separados por sexos. Assim, organizámos o nosso espaço em três áreas fundamentais. A primeira, no canto superior esquerdo, onde se encontra o esquema alusivo ao processo físico que desencadeia o AVC, a segunda, ao centro, onde se coloca o gráfico e, por último, a terceira, no campo inferior direito, onde se coloca o gráfico com o número de mortos em 2009. Além disso, como o gráfico diz apenas respeito aos dados de 2009, fizemos uma “ampliação” desse mesmo ano, presente no gráfico para o mapa, através de elementos que pretendem representar uma lupa.
Depois de decididos quais os elementos gráficos e como seriam organizados, tivemos de decidir qual o título e o lead. Estes dois elementos ficarão no topo da página. O título ao centro e o lead à direita. O título é antecedido de uma chave que contextualiza e situa o leitor: “Saúde”.
Além disto, introduzimos mais um bloco de texto no canto inferior esquerdo e outro na lateral direita, por considerarmos que era necessária uma explicação adicional sobre a forma como o AVC acontece.
No gráfico, já mencionado em cima, decidimos criara para cada ano duas barras diferentes, uma rosa para as mulheres e uma azul para os homens. No cimo das duas barras surge o número de mortes totais nesse ano.
No mapa em particular, decidimos isolar as diferentes zonas do país e, em cada uma delas, colorir de rosa e azul conforme a percentagem de mortes de mulheres e homens, respectivamente. Antes disto, tínhamos ponderado utilizar cruzes para sinalizar os óbitos, mas a utilização das cores permitiu-nos uma melhor ligação com o gráfico.
Quanto aos restantes elementos da infografia, optamos por cores neutras, como preto e branco, para os textos; e para a ilustração do cérebro pelas cores vulgarmente usadas neste tipo de representação e que, embora não correspondam ao real, permitem uma boa identificação de cada um dos constituintes.