As raízes da tipografia contemporânea esão ligadas à poesia e à arquitectura do início do século XX, do que propriamente a grandes mudanças tecnológicas na indústria gráfica.
O Manifesto Futurista, a par da fotografia e de novas correntes políticas e sociais, foi o grande impulso, que deu avanço à Era Contemporânea da Tipografia em 1909.
Artistas plásticos, arquitectos e poetas do fim do século XIX e inicio do século XX, desenvolveram novos processos para a representação das relações espaciais, das formas, das texturas e das cores. O seu trabalho inovador, apresentando imagens e palavras de modos inéditos, era contagioso: os desenhadores de caracteres aperceberam-se das novas correntes artisticas, leram os novos poetas, viram as novas pinturas, abrindo os seus olhos e as suas mentes para novas ideias, e o ser espírito criativo e a perícia técnica foram estimulados para aplicar lufada de ar fresco no seu trabalho.
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Futurismo - outra visão do mundo
As artes gráficas e a tipografia passaram a ser consideradas um importante veiculo de ideias e de factos. As subtis mudanças nas atitudes artísticas iniciadas por Monet ou Picasso, tornaram-se brutais nas mãos dos futuristas. Tal como os oradores de rua, que muitas vezes agitavam os braços e gritavam, para conseguir chamar a atenção, serem ouvidos e, de preferência, levados a sério, também os tipógrafos Futuristas gritavam com ENORMES e DENSAS negras e vermelhas que se agitavam em todos os sentidos.
Bibliografia
BACELAR, José. A Letra: Comunicação e Expressão,1998
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