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terça-feira, 14 de junho de 2011

Proposta n.º 4 | Final

 

            A proposta de trabalho nº4 constituiu um enorme desafio para nós e foi uma grande satisfação conseguir tê-la concluído e ter atingido, minimamente, os objectivos propostos.
            Das quatro propostas de trabalho esta foi, por certo, a mais exigente e na qual tivemos maiores dificuldades. Contudo, também sentimos que foi a mais útil, na medida em que, no nosso futuro profissional poderemos ter a oportunidade e/ou necessidade de colocar em prática estes conhecimentos adquiridos.
            Estamos habituadas a conviver com a infografia diariamente, no entanto, não tínhamos noção de quão complexo pode ser o processo da sua construção. Assim, concluímos que este trabalho foi extremamente benéfico para nós e muito enriquecedor, porque nos permitiu adquirir e consolidar conhecimentos verdadeiramente úteis e que, muito provavelmente, iremos colocar em prática.

Proposta n.º 4 | Memória Descritiva


              Tal como já mencionado na introdução, decidimos, à priori, que o assunto da nossa infografia se prenderia com ciência, contudo, era ainda preciso escolher um tema da ampla gama que esta área oferece.
            Numa primeira fase pensámos na separação dos cromossomas homólogos. Contudo, abandonámos esta hipótese pelo facto da infografia ser estática. Um processo como este é muito melhor explicado quando existe dinâmica e movimento.
            De seguida, o outro tema que surgiu e que agarrámos foi o AVC. No entanto, este era ainda um tema muito amplo e tivemos a necessidade de restringir os dados. Assim, debruçámo-nos unicamente sobre o processo físico que leva ao AVC e sobre o índice de mortalidade de homens e mulheres em Portugal, desde 2004 até 2009.
            Depois de decidido o tema, o desafio foi procurar toda a informação disponível e organizá-la. Esta tarefa não foi nada fácil pois por vezes a informação era escassa ou excessiva e começávamos a achar impossível organizar e interligar toda a comunicação. Era nosso desejo colocar os dados de décadas anteriores até ao presente ano, contudo, esta informação não se encontra disponível.
            Para uma melhor organização, escrevemos os dados e começámos a dispô-los em gráficos e tabelas. Assim, nós próprias poderíamos lê-los melhor e, logo, trabalhar melhor.
            Depois desta organização de dados, partimos para a elaboração da infografia Para tal, utilizámos os programas de desenho vectorial Freehand e Adobe Ilustrater, bem como um Pad que nos auxiliou bastante.   
            O primeiro plano, muito rudimentar, da nossa infografia foi a alavanca para um projecto maior. Apesar da sua elementaridade, permitiu-nos definir pontos essenciais ao nosso trabalho. Isto é, a partir do plano inicial decidimos que um mapa era uma boa opção, pois como elemento gráfico resulta muito bem e chama a atenção.  Introduzimos também um desenho alusivo ao próprio processo físico de AVC que se mostrou essencial numa infografia, acerca desta causa de mortalidade.
            Posteriormente, decidimos incluir também um gráfico que ilustra-se o número de óbitos por AVC de 2004 a 2009, separados por sexos. Assim, organizámos o nosso espaço em três áreas fundamentais. A primeira, no canto superior esquerdo, onde se encontra o esquema alusivo ao processo físico que desencadeia o AVC, a segunda, ao centro, onde se coloca o gráfico e, por último, a terceira, no campo inferior direito, onde se coloca o gráfico com o número de mortos em 2009. Além disso, como o gráfico diz apenas respeito aos dados de 2009, fizemos uma “ampliação” desse mesmo ano, presente no gráfico para o mapa, através de elementos que pretendem representar uma lupa.
            Depois de decididos quais os elementos gráficos e como seriam organizados, tivemos de decidir qual o título e o lead. Estes dois elementos ficarão no topo da página. O título ao centro e o lead à direita. O título é antecedido de uma chave que contextualiza e situa o leitor: “Saúde”.
            Além disto, introduzimos mais um bloco de texto no canto inferior esquerdo e outro na lateral direita, por considerarmos que era necessária uma explicação adicional sobre a forma como o AVC acontece. 
            No gráfico, já mencionado em cima, decidimos criara para cada ano duas barras diferentes, uma rosa para as mulheres e uma azul para os homens. No cimo das duas barras surge o número de mortes totais nesse ano.
            No mapa em particular, decidimos isolar as diferentes zonas do país e, em cada uma delas, colorir de rosa e azul conforme a percentagem de mortes de mulheres e homens, respectivamente. Antes disto, tínhamos ponderado utilizar cruzes para sinalizar os óbitos, mas a utilização das cores permitiu-nos uma melhor ligação com o gráfico.
            Quanto aos restantes elementos da infografia, optamos por cores neutras, como preto e branco, para os textos; e para a ilustração do cérebro pelas cores vulgarmente usadas neste tipo de representação e que, embora não correspondam ao real, permitem uma boa identificação de cada um dos constituintes.

Proposta n.º 4 | Ponto de Situação

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Proposta n.º 4 |Plano da Infografia

Tal como sugerido na última aula, o tema da nossa infografia será ciência. 
A nossa primeira proposta prendia-se com a separação dos cromossomas homólogos. 
No entanto, após várias pesquisas, chegamos à conclusão que o tema era muito complexo e difícil de tratar numa infografia estática. 
Isto porque, a separação dos cromossomas homólogos implica um conjunto de processos que têm de ser necessariamente explicados para que o leitor possa entender como tudo acontece.
Não podemos seleccionar informação, pois se assim fizéssemos, ocultaríamos etapas fundamentais ao processo.
Desta forma, chegamos a consenso sobre um tema a tratar. Continuámos a trabalhar sobre ciência mas 
desta vez na área da saúde. "Acidente Vascular Cerebral em Portugal" será o título da nossa infografia.
Como tal, pesquisamos informação, no sentido de perceber o AVC se processa. Concluímos que existem duas formas principais, através de derrames ou de bloqueios. Mecanismos que impedem os nutrientes e o oxigénio de chegar às células cerebrais. 
Na infografia pretendemos explicar os dois tipos de AVC, bem como se distribui esta doença pelo nosso país.
Através dos dados mais recentes do INE sobre mortalidade por AVC, pretendemos dar a conhecer ao leitor o número de mortos por região devido à doença. 
As tabelas do INE encontram-se no artigo anterior.
A infografia seguirá o seguinte plano:

(em actualização)

Proposta de Trabalho n.º 4 | Dados Estatísticos


A taxa de mortalidade padronizada por AVC, antes dos 65 anos, diminuiu em todas as Regiões, no período 2004-2009. 
Apesar do decréscimo, a Região do Alentejo continua a apresentar os valores mais elevados para este indicador (14,6 e 12,9 óbitos por 100 000 habitantes, em 2004 e 2009).




A taxa de mortalidade padronizada por AVC antes dos 65 anos diminuiu em 2004-2009, tanto para a população masculina (de 18,3 para 13,0 óbitos/100 000) como para a feminina (de 8,4 para 6,4 óbitos/100 000).
A evolução foi menos favorável para a população masculina do Alentejo, para a qual a taxa em 2009 ainda se situava acima de 19 óbitos/100 000.





Dados estatísticos

Proposta de Trabalho n.º 4 | Tema da Infografia

Acidente Vascular Cerebral
O Acidente Vascular Cerebral é uma doença caracterizada pela diminuição das funções neurológicas. Défice que persiste por pelo menos 24 horas, reflectindo envolvimento focal do sistema nervoso central. Devido ao bloqueio ou ao rompimento de veias, a irrigação das células cerebrais é insuficiente, o que se traduz na perda de oxigénio por parte dos constituintes do cérebro. A irrigação imperfeita culmina em lesões celulares, e em danos nas funções neurológicas.
A definição de Acidente Vascular Cerebral (AVC) do Dicionário Médico é uma manifestação, muitas vezes súbita, de insuficiência vascular do cérebro de origem arterial: espasmo, isquemia, hemorragia, trombose (Manuila, Lewalle e Nicoulin, 2003).

É importante salientar que 20% da população afectada tem abaixo dos 65 anos.
Existem dois tipos principais de AVC




O tipo de AVC mais comum é o Isquémico, o qual acontece quando um coágulo bloqueia a artéria que leva o sangue para o cérebro. Pode ser provocado por:
        I.            Uma trombose cerebral, quando um coágulo de sangue se forma numa artéria principal em direcção ao cérebro.
      II.            Uma embolia cerebral, quando o bloqueio causado pelo coágulo, bolha de ar glóbulo de gordura (embolismo) se forma num vaso sanguíneo em alguma parte do corpo e é levado na corrente sanguínea para o cérebro.
    III.            Um bloqueio nos pequenos vasos sanguíneos da parte mais profunda do cérebro.

O segundo tipo de AVC (hemorrágico) é um derrame, quando um vaso sanguíneo rebenta, causando um derrame (hemorragia) no cérebro. A isto se designa de AVC Hemorrágico. Pode ser provocado por:
        I.            Uma hemorragia intra-cerebral, quando um vaso sanguíneo rebenta dentro do cérebro.
      II.            Uma hemorragia subacnóidea, quando um vaso sanguíneo na superfície do cérebro sangra para a área entre o cérebro e o crânio (espaço subacnóide).

Um AVC é o que acontece quando o fornecimento de sangue para uma parte do cérebro é impedido. O sangue leva nutrientes essenciais e oxigénio para o cérebro. Sem o fornecimento de sangue, as células cerebrais podem ficar danificadas impossibilitando-as de cumprir a sua função. O cérebro controla tudo que o corpo faz, por isso, uma lesão no cérebro afectará as funções corporais.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Proposta de Trabalho n.º 4 | Infografia

Infografia já é, para muitos, um género jornalístico. Para além de ser a expressão gráfica mais complexa, cujos conteúdos são acontecimentos, explicação de como funciona algo ou a informação de como é determinada coisa, como sugere Gonzalo Peltzer, é, de acordo com Valero Sancho, uma elemento informativo realizado com elementos icónicos e tipográficos, que permite ou facilita a compreensão dos acontecimentos, acções ou factos da actualidade. Pode substituir em pleno um texto informativo.
Para compreender a infografia como um género jornalístico é necessário interiorizar cinco lemas, sugeridos por Alberto Cairo:
1) A infografia jornalística é jornalismo
2) Utiliza uma linguagem jornalística (clara, correcta e concisa)
3) A imagem é necessária para compor a notícia
4) Utilização de textos curtos para completar a imagética
5) Deve ter sempre um título e um lead
Os procedimentos de elaboração de uma infografia são semelhantes aos da elaboração de uma notícia. Inicialmente faz-se a pesquisa, avalia-se e analisa-se a informação. Renato Silva, do Laboratório de Infografia da UP, diz que esta parte ocupa certa de 70% do tempo total da elaboração da infografia.
Posteriormente deve pensar-se em como comunicar a informação e integrar os conteúdos.
Infografia significa assim, a construção de notícias através da apresentação visual de dados, sejam dados estatísticos, sejam mapas ou diagramas. Segundo Alberto Cairo "infografia não é uma linguagem do futuro é uma linguagem do presente", que permite contar uma historia à sociedade contemporânea.

Como tema a abordar na Proposta de Trabalho n.º 4, eu e a minha colega escolhemos ciência!
Pensamos construir uma infografia sobre cromossomas humanos e o processo que conduz às diferentes cores de olhos dos seres humanos.

Exemplo de infografias:












(em actualização)

sábado, 16 de abril de 2011

Proposta de Trabalho n.º 3 | A Cor

É através da visão que o homem pode pensar e gozar o mundo que o rodeia.
Os olhos através dos quais se processa a visão são a ponte entre o mundo interior do homem e o mundo exterior. Tal só acontece se houver luz.
A luz torna-se assim, a grande intermediária entre o homem e a natureza.
Os raios solares atingem os objectos e reflectem-se em todas as direcções. A quantidade de luz que chega até aos nossos olhos, faz com que vejamos os objectos mais ou menos iluminados.

A luz tem um cumprimento de onda extremamente pequeno situado entre os 400 e os 800 nm.

Para melhor percebermos o nosso aparelho visual, podemos compara-lo a uma máquina fotográfica.
Os olhos recebem a imagens dos objectos em forma invertida, na retina; essa inversão muda imediatamente quando alcança o cérebro, através do nervo óptico.

Qualquer coisa que provoque um reacção num órgão é designado estímulo. Os estímulos visuais têm características próprias, como o tamanho, proximidade, iluminação...

A cor é fundamental para percebermos o mudo em que vivemos. O que se conclui actualmente é que o mundo que percebemos é o resultado da relação entre as propiredades do objecto e a natureza do indivíduo que o observa.

A teoria de Gestalt, já abordada num artigo anterior, coloca como definitiva, a questão de que " a visão não é um registo mecânico de elementos, mas sim a captação de estruturas significativas".
A percepção passa a então, a ser entendida como um processo que se baseia na acção, na probabilidade e na experiência.

Sendo a visão o um dos mais importantes mecanismos para a percepção do mundo, faz sentido perceber um pouco o aparelho sensorial.

Do aparelho sensorial fazem parte o olho, a área de projecção visual, a área de associação visual e sistema oculomotor.


Blibliografia
FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores em Comunicação, 1986, Editora Edgard Blücher Ltda.

Mais exemplos | Proposta de Trabalho n.º 3

Continuando a tentar contrariar o verdadeiro sentido das imagens...

 imagem modificada


imagem original






Calor, praia, água, diversão e muito muito perigo!
As regras são sempre as mesmas. 
Não - Vermelho | Sim - Verde
Mas e se de repente tudo se alterasse?
Como seria chegar à praia e avisar os banhistas de que, afinal, quando a bandeira está vermelha, se pode mergulhar à vontade?
O código já está formalizado nas nossas mentes. é impossível tentar altera-lo. Qualquer modificação seria  mal interpretada.


imagem original








imagem alterada




O mesmo acontece com esta capa. Uma revista para bebés apela sempre à ternura, à suavidade de um bebé. Daí o uso do cor-de-rosa. O preto e o cinzento alteram o sentido desse sentimento. E mesmo com a foto do bebé, a capa torna-se, de certo modo, mórbida.

imagem modificada





imagem original
Nesta imagem, o verde tão característico do Sporting eliminado. Será que o avermelhado da imagem modificada não irá confundir os Sportinguistas?


Cor define uma sensação visual. Sensação essa, oferecida pela natureza através dos raios de luz irradiados no nosso planeta. 
A cor é uma produção do nosso cérebro, é como se uma gama de cores aparecesse aos nossos olhos e através dela, "conseguíssemos esculpir uma natureza". 
Desta forma, a cor é uma linguagem individual. Segundo Modesto Farina, "o homem reage à cor subordinado às condições físicas e às influências culturais. Não obstante, a cor possui uma sintaxe que pode ser transmitida e ensinada. Essa sintaxe rege os elementos que constituem a mensagem plásticas: a cor possui, tal como a luz, o movimento, o peso, o equilíbrio e o espaço (leis que definem a sua utilização).

A arte acaba por não ser apenas um elemento decorativo ou estético. "É o fundamento da expressão". Está ligada à expressão de valores sensuais e espirituais.É um meio de identificação em numerosos objectos, coisas, letras... Quando um título, uma marca, uma nota de advertência ou uma informação são realizados através de cores, torna-se necessário verificar a cor de fundo dos mesmo para se sentir o contraste entre eles.

A legibilidade, a visibilidade de certos detalhes facilita a memorização dos mesmos e, segundo a forma  dos detalhes, é preciso adequar a cor principal para a realização do contraste.
Em muitos países os táxis são amarelos , pois essa cor constitui a maior sensação visual contra o fundo cinzento de uma cidade ou contra as noites escuras.

Conclusão

             A proposta de trabalho nº3 tinha como objectivo fazer-nos compreender a importância da cor na transmissão de uma mensagem.
            Após alterar a cor das três imagens que escolhemos, compreendemos que, na verdade, a cor desempenha um papel fulcral na mensagem que se pretende transmitir e que, com os mesmos elementos e o mesmo texto, a cor, unicamente, pode conseguir alterar a mensagem.
            Na nossa opinião, a cor é, em certas imagens, o elemento que mais sobressai, pelo que, se for alterada, distorce a adultera por completo o sentido e intenção da mensagem.

Blibliografia
FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores em Comunicação, 1986, Editora Edgard Blücher Ltda.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Proposta de Trabalho n.º 3 | A cor

Recolha Fotográfica










A Terceira proposta de trabalho baseia-se na alteração da cor de vários objectos, de forma a deturpar a mensagem que eles veiculam.

Abaixo ficam algumas sugestões/alterações!

Código de Barras

Já imaginaram chegar a um supermercado e ver os códigos de barras multicoloridos?
Modificamos a imagem por achar que esta é um padrão enraizado.
Do preto característico das barras, passamos agora, para um padrão colorido, que dá mais vida e mais alegria aos produtos por nós consumidos!
Por ser uma cor neutra, resolvemos não modificar o fundo da imagem, mantendo o branco, que contrasta, de igual  modo, com a confusão de cores das barras!
Fica a sugestão!


imagem original

imagem alterada

Cartaz do dia da Árvore

Do verde da Natureza, que apela à vida e ao renascimento, passamos para cores quentes, como o laranja e o amarelo, que lembram o fim do Verão e o Outono.

imagem original



imagem alterada




Sra. e Sr. Smith
Lembram-se deste casal de agentes secretos?
A formalidade que os caracterizava estava presente no cartaz de apresentação do filme.
Angelina & Brad apresentam-se inicialmente vestidos em tons escuros, o que sugere que o consumo do filme seja remetido para a faixa etária mais velha.

Alteramos a cor do cartaz, de forma a que o filme perdesse toda a formalidade e se transformasse numa comédia.
As roupas deixaram o tom escuro e adulto, para dar lugar a um rosa humorístico e a um verde divertido!
O cabelo tornou-se mais aloirado e a cor dos lábios da actriz tornaram-se mais vermelhos.
O objectivo desta manipulação foi tornar o filme Sra. e Sr Smith uma comédia (ainda mais divertida) direccionada não só para a idade adulta, mas para todas as faixas etárias!

imagem alterada



imagem original

A Letra: Comunicação e Expressão

As raízes da tipografia contemporânea esão ligadas à poesia e à arquitectura do início do século XX, do que propriamente a grandes mudanças tecnológicas na indústria gráfica.
O Manifesto Futurista, a par da fotografia e de novas correntes políticas e sociais, foi o grande impulso, que deu avanço à Era Contemporânea da Tipografia em 1909.
Artistas plásticos, arquitectos e poetas do fim do século XIX e inicio do século XX, desenvolveram novos processos para a representação das relações espaciais, das formas, das texturas e das cores. O seu trabalho inovador, apresentando imagens e palavras de modos inéditos, era contagioso: os desenhadores de caracteres aperceberam-se das novas correntes artisticas, leram os novos poetas, viram as novas pinturas, abrindo os seus olhos e as suas mentes para novas ideias, e o ser espírito criativo e a perícia técnica foram estimulados para aplicar lufada de ar fresco no seu trabalho.

Impressionismo - Uma interpretação mais livre do tema





Post- impressionismo e Expressionismo - Cada vez mais longe do realismo absoluto






Art-Nouveau - A Arte como decoração


Futurismo - outra visão do mundo


As artes gráficas e a tipografia passaram a ser consideradas um importante veiculo de ideias e de factos. As subtis mudanças nas atitudes artísticas iniciadas por Monet ou Picasso, tornaram-se brutais nas mãos dos futuristas. Tal como os oradores de rua, que muitas vezes agitavam os braços e gritavam, para conseguir chamar a atenção, serem ouvidos e, de preferência, levados a sério, também os tipógrafos Futuristas gritavam com ENORMES e DENSAS negras e vermelhas que se agitavam em todos os sentidos.


Bibliografia
BACELAR, José. A Letra: Comunicação e Expressão,1998

Proposta de Trabalho n.º 2 | Projecto Final

Alberto Caeiro




Ricardo Reis


 

Álvaro de Campos  





Proposta de Trabalho n.º 2 | Memória Descritiva

Álvaro de Campos

No que diz respeito a Álvaro de Campos, o trabalho foi desenvolvido em duas fases. Primeiramente, recolhemos recortes de várias frases e/ou palavras que remetem para o perfil que traçámos deste heterónimo. Assim, entre as palavras eleitas estão “dúvidas” (em destaque), “fim do mundo”, “artificial”, “despedida”, “depressão”, … Todas estas são expressões que remetem para o sensacionismo, cansaço e urgência de Campos.
Todos os recortes foram, então, colados e, posteriormente, digitalizámos essa colagem. Já em formato digital, tratámos a imagem e, numa primeira versão, modificámos a cor, aplicando tons escuros e sombrios. Contudo, fizemos também uma segunda versão, que passou por distorcer a imagem, criando uma ilusão de profundidade da qual sobressai apenas a palavra “dúvidas”.
Entre as duas imagens não conseguimos optar por uma só e, portanto, apresentámos as duas como trabalho final.

Alberto Caeiro 

Alberto Caeiro foi, na minha opinião, o heterónimo mais fácil de representar. Recorremos ao cinzento, uma cor neutra, derivação do preto e do branco para expressar a simplicidade do autor. Na verdade a maior parte da nossa representação é feita através de um rectângulo cinzento que preenche parte da página. No canto esquerdo representamos um novo rectângulo colorido de um cinzento mais claro. Sobre ele escrevemos várias palavras utilizadas no poema de Alberto Caeiro que nos foi facultado. As palavras encontram-se coloridas através de um tom verde claro. Tal como tínhamos sugerido na primeira versão do projecto, Alberto Caeiro pode ser representado através de uma árvore. Desse modo,  desenhamos sobre as letras uma árvore que foi preenchida através de um verde mais escuro por forma a lembrar a natureza, tão característica deste heterónimo.
Decidimos escrever Alberto a letra mais infantil, apelando também ao grau de ensino do autor, a instrução primária. Encontra-se com um tamanho maior por forma a expressar a grandiosidade do escritor, pai dos outros heterónimos.

Ricardo Reis 

Procuramos representar Ricardo Reis através de um percurso construído através das palavras. Retiradas do poema analisado, pretendem construir um caminho identificativo do destino que Ricardo Reis defende. O tamanho das letras vai diminuindo à medida que seguimos nesse mesmo caminho. Através da filosofia do autor, decidimos escrever a letras douradas, que lembram o classicismo do heterónimo, a palavra "Momento". A primeira e a última letra, ou seja o M e O estão incompletos tentando a representação do Carpe Diem, na medida em que devemos aproveitar cada instante que a vida nos oferece. O momento é um instante irrepetível e efémero. O tamanho da letra é também superior aos restantes de forma a que essa filosofia seja realmente enfatizada.

Conclusão

A proposta de trabalho nº2 tinha como objectivo fazer-nos compreender que a letra, enquanto elemento gráfico, comunica e transmite mensagens.
A juntar a este objectivo, e na nossa opinião para o alcançarmos melhor, a proposta remetia para um tema que nos é próxima e familiar. A nosso ver, foi um trabalho muito interessante e entusiasmante.
A parte de contextualização e desconstrução de cada um dos heterónimos foi fundamental para que, depois, conseguíssemos decidir qual a verdadeira mensagem que queríamos transmitir.
Mais ainda, o uso de programas de desenho vectorial de forma mais intensiva foi muito benéfica para nós. Apercebemo-nos de que ainda tínhamos bastantes dificuldades e que tínhamos de as ultrapassar – tal como acabou por acontecer.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Proposta de Trabalho n.º 2 | Ponto de Situação


A propósito da aula de hoje!!

O confuso Álvaro de Campos

Imagens Tratadas







Imagens Originais 



O simples Alberto Caeiro (proposta inicial) 
 

O clássico Ricardo Reis (proposta inicial)


(Em execução!!!)